sábado, 2 de julho de 2011

Vidas Secas X As Vinhas da Ira



AS VINHAS DA IRA – JOHN STEINBECK


Conta a história de uma família de camponeses chamados João, que são obrigados a abandonarem a sua terra. Deixando para trás, suas terras, suas casinhas e tudo que conseguiram para que todos os seus sonhos ali já realizados fossem destruídos por maquinas, que iriam transformar este lugar em instrumento industrial.
A família João ao viajarem do Leste para trabalhar no Oeste se juntava as outras famílias tornando-se uma só família, os filhos de uma eram filhos das outras, e de todas. A mãe conversava com Rosa de Sharon sua filha grávida profetiza. Trabalhando por merrecas nas grandes propriedades do Oeste, o que ganhavam mal dava para sustentar a família, e o sonho de terem, uma vida digna foi desfeita, pois só encontrava revoltos estando famintos obrigados a morar nas periferias miseráveis, com enormes campos vazios e improdutivos, podendo cada família utilizá-los para alimentar todas essas pessoas famintas, no entanto era lhes negado por lei que legitimava a propriedade privada dos latifúndios. E quem ousasse invadir para plantar teria a repressão policial e estatal. Eles são conhecidos pelo apelido pejorativo, de Okies, e em vez de encontrarem um lar digno só encontraram ódio. A terra acumulou-se em poucas mãos e o número dos despojados cresceu. Muito dinheiro dos proprietários era gasto em armas e gases para a proteção das grandes propriedades. São homens que não sente fome apenas em seu estômago, mas também na barriga de seus filhos, como se pode assustar um homem assim.
Hoje, este problema ainda persiste no Brasil de 2007, imensa concentração e terra na mão de poucos, com mecanização agrícola, causando alto desemprego estrutural no campo. As Hoorvilles não são diferentes dos acampamentos do MST, e o governo e a polícia investem em opressão, em guerras ideológicas, em chacinas sanguinolentas como a de Eldorado de Carajás.
Da família dos João, o tio John que recebe a incumbência de enterrar o filhinho recém-nascido de Rosa Sharon, mas resolve deitar o feto ensangüentado no leito de um rio, para que este seja levado pelo fluxo e mostre aos inimigos o crime bárbaro que eles cometeram durante os nove meses de gestação, para mostrar a brutalidade que os latifundiários e poderosos estavam criando.
Após este sepultamento fluvial, o João é obrigado a ir embora. Em certo momento de sua viagem param em um galpão para se abrigar da chuva e ali encontram um homem e seu filho, o garoto avisa aos recém chegados sobre a difícil condição de seu pai, que não come há muitos dias. As mulheres da família João Mãe e Rosa de Sharon sabem o que tem de fazer. Então Rosa, com os seios cheios do leite que deveria ser ao seu filho, oferece o seu leite à boca do estranho esfomeado.
O Livro as Vinhas da Ira foi escrito em 1939 pelo autor John Steinbeck. É um retrato detalhado de uma época conturbada da história norte-americana, feito através de uma narração literária mesmo que o mundo esteja contra essas famílias e a natureza os castigue com tempestades de poeira e dilúvios, a polícia lhes espanque e os proprietários os explorem e os tratem como burros de carga, eles sabem que ao menos venceram em um aspecto que são seres humanos que não pisam na cara de outros entes humanos, não tem nem ganância excessiva nem um egoísmo gigante que impeçam um ato de caridade e apesar de tudo, tem um coração onde ainda flui um pouco de compaixão, e que, apesar de tudo, da miséria, da fome, da humilhação, mantiveram dentro de si uma sensibilidade e uma dignidade humana. No livro As Vinhas da Ira a moça que oferece o seio cheio de leite à boca de um desconhecido esfomeado mostra o que significa solidariedade e caridade. Algo parecido existe com as famílias nordestina e os MST, que vivem este dilema da concentração fundiária e reforma agrária no Brasil da década de 2000 até atualidade. 

VIDAS SECAS- GRACILIAMOS RAMOS

A família de Sinhá Vitória era constituída pelo marido Fabiano, dois filhos e pela cadela de estimação Baleia e um papagaio. Morava em uma fazenda onde o dono os exploravam muito e sempre Fabiano ficava devendo para o patrão, pois sempre alegava que Fabiano tinha dívidas vencidas com ele. Não agüentando mais tantos problemas ora as enchentes outras eram as secas e as explorações do patrão. Fabiano resolve fugir em busca de uma vida melhor. Na véspera da viagem sacrifica o papagaio e na viagem mata a cadela Baleia, era necessário apesar de Baleia ser considerado membro da família.
Na viagem sonhavam o que os meninos iam ser quando crescessem e Fabiano sonhava com uma nova terra, cheias de oportunidades, distantes do sertão.
Este Livro Vidas Secas é uma obra do autor Graciliano Ramos, que retrata uma família nordestina que sofre as injustiças sociais, desigualdades, fome e muita miséria na década de 30 e que até hoje essas desigualdades assolam as famílias brasileiras.                


Autores: Daviane Maíra Gazola, Joelma de Braga e Maria Angela Souza.

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